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Congresso traz abordagens diferentes em seu olhar para a Educação

23/06/2021

Ivoti - O segundo dia do 8º Congresso Nacional e 5º Congresso Internacional de Educação do Instituto Ivoti - Educação de uma vez por todos ocorreu em duas etapas. A primeira delas, na parte da tarde, trouxe o painel sobre a BNCC e corresponsabilização: articulação eficiente entre todas as etapas de ensino. Já à noite o tema do painel foi Escola e família de mãos dadas: elos do mesmo propósito.

O primeiro momento do dia contou com a presença da Profª Esp. Márcia Adriana de Carvalho e a Profª. Me. Naime Pigatto. A mediação foi realizada pela professora do Ensino Superior do Instituto Ivoti Profª Drª. Raquel Dilly Konrath. Cada uma das professoras convidadas teve 30 minutos para trazer sua contribuição sobre o assunto e, na sequência, o painel seguiu respondendo perguntas feitas pelos participantes.

“O grande desafio está em olhar para esse currículo por áreas de conhecimento, quebrar esse paradigmas da visão da sua disciplina que não conversa com a outra e planejar individualmente, mas planejar em um contexto para o contexto. Entendo que esse seria um primeiro grande passo da escola e da formação de professores”, destacou Naime. Já Márcia trouxe uma reflexão sobre a formação continuada. “Costumo dizer que por mais que nossos currículos de licenciatura sejam pensados efetivamente na formação de docentes para atuação de sala de aula, o exercício - essa interlocução de estar com o pé na sala de aula e trazer esses desafio para a formação inicial, nem sempre acontece na medida em que gostaríamos. A formação continuada e o espaço de preencher as lacunas surgem na medida que nós exercitamos a prática docente”, disse.

Escola e família de mãos dadas

À noite a Profª Me. Isabel Cristina Hierro Parolin e o Dr. Luís Beck da Silva Neto foram os protagonistas do evento, que contou com a mediação do psicólogo escolar, Dr. Giovani Meinhardt.

Em sua apresentação, o Dr. Luis falou sobre a importância da educação para a saúde. O entendimento dos riscos, da própria doença e de seu tratamento depende da boa educação do paciente. “A falta de educação é um problema de saúde pública, o estado provê tratamento de alta complexidade, fornece medicamento de alguma forma  e muitas vezes isso é parcialmente perdido pela não capacidade das pessoas que não receberam uma determinada educação de manter os cuidados apropriados. Educação é saúde”, afirmou.

Já a psicopedagoga Isabel trouxe a reflexão sobre a complexidade da formação do educador que se apresenta humano para outro ser humano. “O que seria humanizar? Seria ensinar essa pessoa através das mediações entre família e escola a beleza das relações, da natureza, do outro. A minha educação repercute na educação do meu filho, quando mais sensível, preparada e humana for essa família e esse educador, melhores seres humanos serão formados”, disse Isabel. Os painelistas também responderam perguntas dos participantes.

O Congresso segue na quarta-feira, 23, com as Comunicações de Pesquisas.

Confira a notícia sobre o primeiro dia de Congresso aqui.