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Meditação

28/10/2019 - Sem chimarrão

"Tenham sempre alegria, unidos como Senhor! Repito: tenham alegria!" (Fp 4.4)

Ao entardecer de um certo dia, capinei no sítio para extrair algumas culturas não desejadas e transformá-las em adubação orgânica. Então veio a minha esposa com a cuia, carinhosamente preparada, para tomar um chimarrão e apreciar os trabalhos já realizados. Mas, ao sugar na bomba o gole inicial, surgiu no meu rosto um inseto picante. Para me defender, ao invés de bater no bichinho danado, acertei na cuia que me caiu da mão e acabou com o nosso mate tão desejado, jogado no solo entre a vegetação. Após esta cacetada inesperada, acabamos caindo numa gargalhada que ainda hoje nos faz rir.

Geralmente uma ocorrência como esta culminava, em nossa família de origem, com uma xingada, conforme o temperamento momentâneo dos pais. Mesmo assim, não guardávamos rancor ou ressentimento. Apelamos às crianças, jovens, pais, mães, avós e avôs para que aproveitem a vida recheada pela harmonia, solidariedade, humildade, corresponsabilidade familiar e comunitária para que possamos cantar assim: "Sê, sê, sê jovial, nada de rancor. Sorri, sorri, sorri… mostra teu valor!"


Texto do livro Semente de Esperança

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