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Meditação

29/11/2019 - A rede de pesca

Mateus 13.47-52

O Reino do Céu é ainda como uma rede que é jogada no lago. Ela apanha peixes de todos os tipos. (v. 47)


 

Na época de Jesus, no lago da Galileia era comum ver uma grande rede de pesca ser lançada às águas. Para seu manuseio eram necessários muitos braços. Era um trabalho em mutirão. A rede recolhia muitos peixes de uma só vez. Apanhava peixes de todos os tamanhos e de tipos diferentes. Esses peixes precisavam ser selecionados. Alguns peixes eram usados para alimentação ou fabricação de óleo. Outros peixes, no entanto, não tinham qualquer utilidade e eram descartados. A rede de pesca ilustra o serviço dos discípulos e das discípulas de Jesus. A tarefa é lançar as redes e recolhê-las. Esse é um trabalho coletivo feito em parceria e mútuo apoio. Não se trata de uma pesca seletiva, pois não é possível escolher os peixes que vão entrar na rede. Assim, de forma semelhante é o anúncio do Evangelho, missão de toda a comunidade, que deve convidar todas as pessoas para seguirem Jesus Cristo. A parábola da rede aponta para o juízo final. O que se vive no presente tem relação com o futuro. Opções e decisões trazem consequências. A fé e os valores que dão sentido à vida no aqui e no agora amparam a esperança naquilo que ainda está por vir. A consumação dos tempos será como o final da pescaria. Deus, segundo a sua justiça, irá julgar as pessoas. A decisão sobre a salvação ou sobre a condenação é exclusividade de Deus e não compete a mais ninguém. À comunidade cabe lançar a rede com coragem e amor.

Texto do livro Castelo Forte

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