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Meditação

11/03/2020 - DESCULPA... MESMO?

"Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim." (2Co 12.10)

Pense quando foi a última vez em que você viu alguém que admitiu um erro e pediu desculpas, ou perdão. Pense na última vez em que você fez isso. Mas não pense naquelas frases que dizem: "Me desculpe, mas...", "Posso ter errado, só que...", "Eu errei porque...", ou "Errei mesmo, e daí?" Pense somente quando disse: "Errei, Me desculpe". Ponto.

São só duas palavras. Mas duas das mais difíceis de serem pronunciadas, escritas ou postadas sem esses complementos. Tudo porque faz parte de nossa imperfeição acreditar que reconhecer erros é sinal de fraqueza. Pedir desculpas é para os fracos. Admitir um erro é ficar em desvantagem na selvagem luta por espaço, promoção, atenção, dinheiro, poder, influência. Talvez, ainda, porque admitir um erro nos faz crer que o outro pode pensar: "Se ele errou aqui, em que mais já errou ou vai errar?" E nossa honra, carreira ou reputação podem estar em jogo. No entanto, reconhecer um erro e pedir desculpa só seria para os fracos se fosse algo fácil de fazer. Pois o que é fácil de fazer, qualquer um faz, até os fracos. Só que não somos todos fracos? Sim, somos. Todos, sem exceção. Nesse ponto, Paulo nos traz uma palavra importante. Ele diz: "Quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim" (2Co 12.10).

Aquele que, diante de Deus, se sabe fraco, torna-se forte por causa dele. Porque aquele que parecia fraco, Jesus Cristo, fez o que nem o mais forte conseguiria fazer: deu a sua vida para nos dar a força que leva, diariamente, ao arrependimento sincero e à fé firme no perdão e recomeço. Assim, ele mostrou que desculpar-se, pedir perdão, tentar mudar, tentar fazer melhor, isso é para os fortes. Ou seja, os fracos pecadores que são fortalecidos pelo seu amor.

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