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Meditação

25/11/2020 - O ROSTO DE DEUS

1 Coríntios 1.23

Mas nós anunciamos o Cristo crucificado - uma mensagem que para os judeus é ofensa e para os não judeus é loucura.

O povo de Israel entendeu as profecias sobre a vinda do Messias como sendo a chegada de um rei poderoso, da linhagem de Davi, que reinaria sobre a nação, conduzindo-a a uma vitória sobre todos os povos. O Messias viria em glória e triunfaria sobre todos os inimigos de Israel. Seu reino se estenderia até os confins da terra, e as nações viriam adorar o Senhor em Jerusalém. Essa compreensão não se coaduna com Jesus. Em nada ele se parece com um rei poderoso. Pior ainda, ele é um rei que morre na cruz, símbolo da maior vergonha para o
crucificado e sua família. Paulo diz que isso é um escândalo para os judeus, pois nunca se pensou num rei "perdedor". A cruz significa para o judeu derrota e humilhação. Os israelitas, que se agarravam às profecias, não concordavam em adorar um crucificado. Da mesma forma, os gentios, os gregos e os romanos, que eram os mais próximos de Israel naquele momento, consideravam uma verdadeira loucura reconhecer um crucificado como Deus. Isso era ilógico e
irracional. As mitologias grega e romana tinham deuses e heróis poderosos, como Hércules.
Sabemos que Jesus é Deus conosco. Nele está a plenitude do Senhor. Ele mostra o rosto e o jeito de ser do Pai. Ele veio até nós e se fez gente para assumir nosso pecado e nossa dor. Podemos, portanto, confiar: ele é misericordioso e benigno para conosco e nos concede perdão, salvação e vida eterna.

Castelo Forte 2020

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