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Meditação

11/12/2020 - FÉ E POLÍTICA

Cidadãos e cidadãs de um Estado laico são livres para crer em Deus ou não crer. Ninguém pode condenar alguém por ser ateu ou não crente. No entanto, devemos questionar quem instrumentaliza a religiosidade das pessoas para alcançar vantagens pessoais. Merece nosso repúdio quem usa a religiosidade do povo, a sua boa fé, para fazer carreira política, por exemplo. Por outro lado, a fé cristã exige engajamento político. Pois como a borboleta voa com duas asas, a prática da fé também vive e se sustenta de dupla comunhão: a comunhão com Deus e a comunhão com o próximo. Ou seja, a prática da fé autêntica vive dessas duas asas: a fé e o amor. O amor, por sua vez, quer ser amplo e eficaz. Ele se faz presente nas grandes decisões, mas também quer marcar os projetos políticos, pois quer enriquecer as leis que garantem a vida de toda a comunidade. Portanto, o engajamento político de quem age como pessoa de fé terá em vista sempre o bem comum, o benefício da coletividade, o bem-estar de todas as pessoas. Quem professa uma fé com sinceridade, jamais irá instrumentalizar a religiosidade do povo em beneficio próprio ou de seus aliados e familiares apenas. Por isso, a fé nos ensina a abrir os olhos e avaliar quem é quem na política.

Semente de Esperança 2020

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