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Meditação

12/12/2020 - A INDISPENSÁVEL DISTINÇÃO

1 Coríntios 9.16

Ai de mim se não anunciar o evangelho!

Há muitas exigências na família, na igreja e na sociedade. Excelência é a palavra que resume esse cenário de exigências. Excelência pressupõe um conjunto de hábitos a serem cultivados e metas a serem alcançadas. É inegável a importância de bons hábitos para uma vida saudável. O apóstolo Paulo já recomendava algo semelhante: “Meus irmãos, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente" (Filipenses 4.8). Paulo também nos fala de uma exigência: "Ai de mim se não anunciar o evangelho!". Essa afirmação, eventualmente, não nos colocaria diante de uma versão legalista do anúncio da mensagem cristã, seja em palavras ou ações? Há alguma distinção entre a cobrança pela excelência de vida, presente na sociedade, e a obrigação cristã feita por Paulo? Sim, existe uma distinção entre a exigência de uma vida de excelência, como tarefa posta pela cultura atual, e a obrigação cristã. Essa distinção está na motivação. Paulo nos ajuda a perceber isso ao dizer: "Sou um homem livre; não sou escravo de ninguém” (v. 19). Para o cristão, as obrigações provêm da liberdade obtida em Cristo, cujo propósito é "salvar alguns" (v. 22). Já a vida, cujo sentido último é a busca da excelência, com metas de beleza, saúde, bem-estar social e econômico, entre outras, é um conjunto de imposições às pessoas, que não geram liberdade, mas sim escravidão na alma e apenas aparências.

Castelo Forte 2020

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