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Meditação

04/10/2019 - A raiva que (não) controlo

Tiago 1.17-27

Porque a raiva humana não produz o que Deus aprova. (v. 20)

Para a psicologia, a raiva é um sentimento com o qual precisamos conviver. Ela sempre existirá em nós, alimentada pelo desejo de querer controlar tudo e pela frustração de não conseguir ter poder sobre tudo. Nesse sentido, ela é uma hospedeira na vida humana que pode nos levar ao
despenhadeiro e distorcer a vontade de Deus.

Por causa da raiva descontrolada, soa alarmante o crescimento do número de pessoas que são vítimas da violência cotidiana, seja no lar ou nas ruas, das chacinas, das guerras e dos seus refugiados, e até das portas fechadas de alguns países que dificultam a entrada de imigrantes expatriados. É escandaloso que, após um noticiário sobre a falta de respeito e de amor humanitário, muitos consigam continuar vivendo na ilusão de conforto, esquecendo-se facilmente das vítimas e das tragédias incitadas pela raiva e pela intolerância. Tiago nos revela que a conduta humana deve se guiar por aquilo que recebemos de Deus. Na prática isso significa que, além de ouvintes da Palavra, devemos examinar a nossa vida, colocando-a sob a vontade de Deus, sendo bênção para o outro em tudo aquilo que somos e fazemos.

Por causa da bondade de Deus, manifestada em Jesus Cristo, somos chamados a fazer o que é certo, bom, e o que gera a vida abundante (João 10.10). E, apesar das nossas contradições interiores, quem vive e anuncia a mensagem de Deus afasta-se da raiva, respeita a liberdade, acolhe os que sofrem e ama com humildade.

Texto do livro Castelo Forte

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