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Meditação

07/10/2019 - A vida verdadeira

Eclesiastes 1.1-18

A gente gasta a vida trabalhando, se esforçando e afinal que vantagem leva em tudo isso? (v. 3).

Quem já não deu duro em seu trabalho e depois pensou: para que tudo isso? Quando encontramos alguém que tende à preguiça, diz-se: "Esse está à procura daquele que inventou o trabalho". Por essa razão é oportuna a palavra do apóstolo Paulo: "Quem não quer trabalhar que não coma" (2 Tessalonicenses 3.10).

O tema do livro de Eclesiastes é a vaidade, que representa algo transitório. O autor parece conversar consigo mesmo colocando verdades opostas entre si. Algumas delas são apresentadas como sendo sem valor, mesmo que não o negue: trabalho, prazer, bens e sabedoria. Essas coisas têm seu valor, sim. Mas elas não são de valor permanente porque não conseguem satisfazer os anseios mais profundos do coração. A vaidade não pode causar satisfação plena. Nesse sentido, para não se correr atrás do vento, Jesus, depois de dizer que quem deseja segui-lo precisa negar a si mesmo, pergunta: "O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira?" (Mateus 16.26). Se uma pessoa perder a vida verdadeira causará danos a ela mesma, perdendo-se a si mesma.

O ser humano é um peregrino na terra; vive por breve tempo. Então, como pessoas salvas por Jesus, mediante a fé nele, somos exortados a buscar o que satisfaz o coração: o Reino de Deus. Ele o concede a nós por sua bondade e graça. Por isso não corramos atrás de algo fútil e passageiro, mas busquemos o que tem valor: a vida com Jesus.

Texto do livro Castelo Forte

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